Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 27
Filter
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(1): 23-40, 20230300. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509599

ABSTRACT

Este trabalho objetiva caracterizar a assistência ofertada às crianças com alergia ao leite em programas públicos, e os desafios enfrentados na sua implantação, no contexto da pré-incorporação no Sistema Único de Saúde, de três fórmulas infantis para alergia ao leite. Estudo exploratório, transversal e abordagem quantitativa. Foram avaliados 21 programas/serviços de todas as regiões brasileiras. O principal indutor da criação destes programas foi a judicialização (80,9%), e o fornecimento destas fórmulas especiais foi realizado para crianças com até 2 anos de idade. Os principais desafios para a criação e execução destes programas foram a falta de recursos humanos e financeiros, a falta da contrapartida da União, protocolo unificado para o diagnóstico (Teste de Provocação Oral), e a escolha dos tipos das fórmulas. A estratégia mais adotada para redução dos custos foi a adequação das normas e protocolos (61,9%). Não houve diferença significativa entre os programas estaduais e municipais. Este estudo apresenta uma avaliação inédita e detalhada sobre os programas, trazendo discussões que corroboram a tomada de decisões, o uso racional de recursos públicos, a melhor assistência às crianças e o fortalecimento do sistema de saúde nacional.


This paper aims to characterize the assistance offered to children with cow's milk allergy in public programs and challenges to their implementation, specifically assessing the pre-incorporation phase in the Brazilian Unified Health System of 3 formulas for infants with milk allergy. This exploratory, cross-sectional study with a quantitative approach assessed 21 programs/services from all regions of the country. The main motivation for the creation of these programs was judicialization (80.9%), and these special formulas were provided for children up to 2 years of age. The main challenges to creating and implementing these programs were a lack of human and financial resources, no counterpart federal program, no unified protocol for diagnosis (oral provocation test), and the selection of formula types. The most common strategy for reducing costs was updating norms and protocols (61.9%), which did not differ significantly between state and municipal programs. This study presents an unprecedented and detailed evaluation of the programs, raising discussion about decision-making, the rational use of public resources, better care for children, and means of strengthening of the national health system.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Brazil
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 88(5): 803-811, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403939

ABSTRACT

Abstract Objectives To review the evidence pertaining to the association between cow's milk protein allergy and recurrent acute otitis media and otitis media with effusion. Methods The CENTRAL, Web of Science, EMBASE, MEDLINE, LILACS databases, and gray literature were searched. Results Four studies were included, identifying the prevalence rates: 0.2% of delayed speech due to chronic otitis media with effusion in 382 children with cow's milk protein allergy, 10.7% of cow's milk protein allergy in 242 children who underwent ENT procedures, 40% of cow's milk protein allergy in 25 children with recurrent otitis media with effusion and higher tendency to otitis media in children with cow's milk protein allergy of 186 children (1.5 + 0.6 vs. 0.4 + 0.1; p< 0.1). Conclusion Considering the characteristics and methodological variations of the identified studies, it is not possible to state that there is reliable evidence of an association between cow's milk protein allergy and otitis media.


Resumo Objetivo Revisar as evidências sobre a correlação entre alergia à proteína do leite de vaca e otite média aguda recorrente e otite média com efusão. Métodos As buscas foram feitas nas bases de dados Central, Web of Science, Embase, Medline, Lilacs e na literatura cinzenta. Resultados Quatro estudos foram incluídos, identificaram‐se as prevalências: 0,2% de fala atrasada devido a otite média com efusão crônica entre 382 crianças com alergia à proteína do leite de vaca, 10,7% de alergia à proteína do leite de vaca entre 242 crianças submetidas a procedimentos otorrinolaringológicos, 40% de alergia à proteína do leite de vaca entre 25 crianças com otite média com efusão recorrente e maior tendência à otite média em alérgicos à proteína do leite de vaca entre 186 crianças (1,5 + 0,6vs.0,4 + 0,1; p < 0,1). Conclusão Se considerarmos as características e variações metodológicas dos estudos identificados, não é possível afirmar a existência de evidência confiável sobre a correlação entre alergia à proteína do leite de vaca e otite média.

3.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 55(1)maio 2022. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1410493

ABSTRACT

Objetivos: Descrever uma população de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) IgE mediada, submetidas ao teste de provocação oral (TPO) com alimentos processados vs. in natura, e comparar características clínico-epidemiológicas e laboratoriais, avaliando preditores de desfecho ao uso dessas diferentes apresentações de proteína. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de alergia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2018 a setembro de 2019. O questionário foi preenchido com os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais encontrados no prontuário; amostra total de 49 crianças, com APLV IgE mediada tolerantes ao TPO com alimentos processados ou in natura. Resultados: Na comparação das características clinico-epidemiológicas das populações tolerantes a alimentos in natura vs. processados (respectivamente), a maioria apresentou dados semelhantes, como sexo masculino (60% vs. 57,9%), etnia parda (73,3% vs. 68,4%), idade gestacional a termo (80% vs. 77,8%), sem intercorrências durante a gestação (58,3% vs. 80,0%) ou parto (70% vs. 78,9), média de idade materna (32 anos vs. 35 anos), escolaridade materna (ensino médio completo - 43,3% vs. 47,4%), idade de início dos sintomas de APLV entre 1 e 6 meses (76,7% vs. 68,4%), aleitamento materno exclusivo entre 4 e 6 meses (60% vs. 68,45%), histórico de alergia familiar alimentar (73% vs. 68,4%), sendo as principais comorbidades alérgicas as respiratórias (38,9% vs. 35,7%) e alimentares (38,9% vs. 35,7%). Em relação aos dados laboratoriais, a maioria das frações de proteína no grupo tolerante a alimentos in natura e a alimentos processados apresentou valores ≤ 10 kU/L. Foi constatado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p = 0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes a alimentos processados. Conclusões: Foi observado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p=0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes alimentos processados. Os dados laboratoriais seguiram distribuição proporcionais entre os dois grupos, com maior frequência de valores ≤ 10 kU/L para todas as frações de proteína do leite de vaca, sem significância estatística. Estudos populacionais semelhantes em populações APLV IgE mediada são importantes para caracterizar melhor esse fenótipo e otimizar ferramentas diagnósticas e protocolos de tratamento. Destaca-se também o papel da terapia baked, que auxilia na aquisição de tolerância a diferentes apresentações da PLV de forma mais breve, melhorando, portanto, a qualidade de vida desses pacientes (AU)


Objectives: To describe the population of children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw CMP in the OFC, comparing their clinical, epidemiological and laboratory characteristics and evaluating the possible predictors of outcomes associated with these different presentations of CMP. Methods: Cross-sectional study carried out in an allergy clinic of a tertiary hospital in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out between October 2018 and September 2019. The questionnaire was filled out with epidemiological, clinical and laboratory data found in the medical records. The total sample was composed of 49 children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw foods in the OFC. Results: The comparison of the clinical and epidemiological characteristics of populations tolerant to raw foods vs. processed (respectively) showed similarities, such as the predominance of the male gender (60% vs. 57.9%); mixed ethnicity (73.3% vs. 68.4%); delivery at term (80% vs. 77 .8%); no complications during pregnancy (58.3% vs. 80.0%) or childbirth (70% vs. 78.9); mean maternal age (32 years vs. 35 years); level of education of the mothers (complete high school - 43.3% vs. 47.4%); age of onset of CMPA symptoms between 1 and 6 months (76.7% vs. 68.4%); exclusive breastfeeding for 4 to 6 months (60% vs. 68.45%); family history of food allergy (73% vs. 68.4%); and respiratory (38.9% vs. 35.7%) and food allergies (38.9% vs. 35.7%) as the main allergic comorbidities. Regarding laboratory data, most protein fractions had values ≤ 10 kU/L in both groups. It was found that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Conclusions: It was observed that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Laboratory data were proportionally distributed across the two groups, with a higher frequency of values lower than or equal to 10 kU/L for all CMP fractions, with no statistical significance between the groups. Similar population studies in IgE-mediated CMPA populations are important to better characterize this phenotype and optimize diagnostic tools and treatment protocols. The role of baked therapy is also noteworthy, as it helps patients to develop tolerance to different presentations of CMP more quickly, improving their quality of life (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Milk Hypersensitivity/epidemiology , Milk/adverse effects , in natura Foods
4.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1368803

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Descrever uma população de crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) IgE mediada, submetidas ao teste de provocação oral (TPO) com alimentos processados vs. in natura, e comparar características clínico-epidemiológicas e laboratoriais, avaliando preditores de desfecho ao uso dessas diferentes apresentações de proteína. Métodos: Estudo transversal realizado em ambulatório de alergia de um hospital terciário em Fortaleza, Ceará. A coleta dos dados foi realizada entre outubro de 2018 a setembro de 2019. O questionário foi preenchido com os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais encontrados no prontuário; amostra total de 49 crianças, com APLV IgE mediada tolerantes ao TPO com alimentos processados ou in natura. Resultados: Na comparação das características clinico-epidemiológicas das populações tolerantes a alimentos in natura vs. processados (respectivamente), a maioria apresentou dados semelhantes, como sexo masculino (60% vs. 57,9%), etnia parda (73,3% vs. 68,4%), idade gestacional a termo (80% vs. 77,8%), sem intercorrências durante a gestação (58,3% vs. 80,0%) ou parto (70% vs. 78,9), média de idade materna (32 anos vs. 35 anos), escolaridade materna (ensino médio completo - 43,3% vs. 47,4%), idade de início dos sintomas de APLV entre 1 e 6 meses (76,7% vs. 68,4%), aleitamento materno exclusivo entre 4 e 6 meses (60% vs. 68,45%), histórico de alergia familiar alimentar (73% vs. 68,4%), sendo as principais comorbidades alérgicas as respiratórias (38,9% vs. 35,7%) e alimentares (38,9% vs. 35,7%). Em relação aos dados laboratoriais, a maioria das frações de proteína no grupo tolerante a alimentos in natura e a alimentos processados apresentou valores ≤ 10 kU/L. Foi constatado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p = 0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes a alimentos processados. Conclusões: Foi observado que a idade materna (p = 0,006) e a idade de introdução de fórmula complementar (p=0.020) se correlacionam de forma estatisticamente significante no grupo de pacientes tolerantes alimentos processados. Os dados laboratoriais seguiram distribuição proporcionais entre os dois grupos, com maior frequência de valores ≤ 10 kU/L para todas as frações de proteína do leite de vaca, sem significância estatística. Estudos populacionais semelhantes em populações APLV IgE mediada são importantes para caracterizar melhor esse fenótipo e otimizar ferramentas diagnósticas e protocolos de tratamento. Destaca-se também o papel da terapia baked, que auxilia na aquisição de tolerância a diferentes apresentações da PLV de forma mais breve, melhorando, portanto, a qualidade de vida desses pacientes. (AU)


ABSTRACS: Objectives: To describe the population of children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw CMP in the OFC, comparing their clinical, epidemiological and laboratory characteristics and evaluating the possible predictors of outcomes associated with these different presentations of CMP. Methods: Cross-sectional study carried out in an allergy clinic of a tertiary hospital in Fortaleza, Ceará. Data collection was carried out between October 2018 and September 2019. The questionnaire was filled out with epidemiological, clinical and laboratory data found in the medical records. The total sample was composed of 49 children with IgE-mediated CMPA tolerant to processed or raw foods in the OFC. Results: The comparison of the clinical and epidemiological characteristics of populations tolerant to raw foods vs. processed (respectively) showed similarities, such as the predominance of the male gender (60% vs. 57.9%); mixed ethnicity (73.3% vs. 68.4%); delivery at term (80% vs. 77 .8%); no complications during pregnancy (58.3% vs. 80.0%) or childbirth (70% vs. 78.9); mean maternal age (32 years vs. 35 years); level of education of the mothers (complete high school - 43.3% vs. 47.4%); age of onset of CMPA symptoms between 1 and 6 months (76.7% vs. 68.4%); exclusive breastfeeding for 4 to 6 months (60% vs. 68.45%); family history of food allergy (73% vs. 68.4%); and respiratory (38.9% vs. 35.7%) and food allergies (38.9% vs. 35.7%) as the main allergic comorbidities. Regarding laboratory data, most protein fractions had values ≤ 10 kU/L in both groups. It was found that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Conclusions: It was observed that maternal age (p = 0.006) and age of introduction of formula (p = 0.020) were statistically significant in the group of patients tolerant to processed foods. Laboratory data were proportionally distributed across the two groups, with a higher frequency of values lower than or equal to 10 kU/L for all CMP fractions, with no statistical significance between the groups. Similar population studies in IgE-mediated CMPA populations are important to better characterize this phenotype and optimize diagnostic tools and treatment protocols. The role of baked therapy is also noteworthy, as it helps patients to develop tolerance to different presentations of CMP more quickly, improving their quality of life. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Surveys and Questionnaires , Milk Hypersensitivity , Milk/adverse effects , Milk Proteins
5.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 40: e20200429, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376329

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the diet and nutritional status of infants on an elimination diet of cow's milk proteins. Methods: Observational and cross-sectional study that compared: Infants on a cow's milk protein elimination diet (n=60) assisted at a hypoallergenic formula distribution unit and a control group of same age and gender without dietary restrictions (n=60). Age ranged from 6 to 24 months. The diet was evaluated using the 24-hour food survey and weight and height were measured. Results: The macronutrient intake of both groups reached nutritional recommendations. The proportions of infants in the group of elimination of cow's milk proteins with insufficient intake were lower, compared to controls, for iron (13.3 and 31.7%; p=0.029), zinc (5.0 and 18.3%; p=0.047), and vitamin D (25.0 and 71.7%; p<0.001). The hypoallergenic formula contributed to a greater supply of nutrients than dairy foods for the control group. Between 12 and 24 months, the number of infants on a restriction diet who never consumed meat, fish, cereals, and eggs was higher than in the control group (p<0.05). The length-age Z scores in infants on a cow's milk protein elimination diet (-0.4±1.6) were lower (p=0.039) than in the control group (+0.2±1.3). Conclusions: The diet of infants with exclusion of cow's milk protein was adequate despite the delay in the introduction of some complementary foods. Infants on an elimination cow's milk protein diet showed lower linear growth without weight deficit.


Resumo Objetivo: Avaliar a dieta e o estado nutricional de lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca. Métodos: Estudo observacional, transversal, que comparou: lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca (n=60) atendidos em unidade de dispensação de fórmulas hipoalergênicas e lactentes sem restrições alimentares (n=60), de mesma idade e sexo (grupo controle). A idade variou de seis a 24 meses. A dieta foi avaliada com o emprego do inquérito alimentar e foram mensurados o peso e a estatura. Resultados: A ingestão de macronutrientes foi adequada em ambos os grupos. No grupo em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca, as proporções de lactentes com ingestão insuficiente foram menores em relação aos controles, para ferro (13,3 e 31,7%; p=0,029), zinco (5,0 e 18,3%; p=0,047) e vitamina D (25,0 e 71,7%; p<0,001). A fórmula hipoalergênica contribuiu com maior oferta de nutrientes do que os alimentos lácteos para o grupo controle. Entre 12 e 24 meses, o número de lactentes em dieta de exclusão que nunca consumiram carne bovina, peixe, cereais e ovo foi maior do que no grupo controle (p<0,05). Os escores Z de comprimento-idade nos lactentes em dieta de exclusão das proteínas do leite de vaca (-0,4±1,6) foram menores (p=0,039) do que no grupo controle (+0,2±1,3). Conclusões: A dieta de lactentes em exclusão do leite de vaca foi adequada apesar do atraso na introdução de alguns alimentos. Lactentes em dieta de exclusão apresentaram menor crescimento linear não acompanhado de déficit ponderal.

6.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 40: e2021133, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376335

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To verify the attitudes and practices of dietary management for cow's milk allergy by caregivers according to the stages of behavior change. Methods: Observational, cross-sectional study involving 30 caregivers of children with cow's milk allergy who were followed up in a specialized outpatient clinic, from July 2018 to May 2019. Data collection included a structured questionnaire about sociodemographic aspects, social classification and an adapted algorithm to classify the stages of behavior change based on a trans-theoretical model. Results: Most caregivers (26/30) were females aged 20 to 48 years and belonging to social classes C, D and E. Regarding the stages of behavior change for the dietary management of cow's milk allergy according to the model, 80% of the participants (24/30) were in the action stage, while 20% (6/30) were in the maintenance stage. Conclusions: The attitudes and practices of caregivers for the dietary management of cow's milk allergy are influenced by feelings and emotions that can interfere with communication and the understanding of dietary guidelines; however, these caregivers are in different stages of action and maintenance to change behavior that correspond to their attitudes and practices.


RESUMO Objetivo: Verificar as atitudes e práticas do manejo dietético da alergia ao leite de vaca por cuidadores segundo os estágios de mudança do comportamento. Métodos: Trata-se de estudo observacional e transversal que contou com 30 cuidadores de crianças com alergia ao leite de vaca, atendidas em ambulatório especializado, no período de julho de 2018 a maio de 2019. A coleta de dados contou com formulário estruturado que incluiu aspectos sociodemográficos, classificação social e algoritmo adaptado para classificar os estágios de mudança do comportamento de acordo com o modelo transteórico. Resultados: A maioria dos cuidadores (26/30) é do sexo feminino, com idade entre 20 e 48 anos e pertence às classes sociais C, D e E. Quanto aos estágios de mudança do comportamento em relação ao manejo dietético da alergia ao leite de vaca, segundo o modelo transteórico, é possível observar que 80% dos participantes (24/30) se encontram no estágio de ação, enquanto 20% (6/30) no estágio de manutenção. Conclusões: As atitudes e práticas de cuidadores de crianças sobre o manejo dietético na alergia ao leite de vaca são influenciadas por sentimentos e emoções que podem interferir na comunicação e no entendimento das orientações dietéticas. Esses cuidadores se encontram em estágios de ação e manutenção em relação à mudança de comportamento correspondentes às suas atitudes e práticas.

7.
Rev. Ciênc. Plur ; 7(3): 251-271, set. 2021. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1343617

ABSTRACT

Introdução:As alergias alimentares são definidas como uma reação imunológica adversa que se repete mediante a exposição a determinado alimento. Essas reações variam da anafilaxia (mais grave) à manifestações gastrointestinais.Objetivo:avaliar a eficácia da suplementação com probióticos no tratamento de alergias alimentares em crianças, na redução dos sintomas e/ou na aquisição de tolerância, identificando cepa mais eficaz, relação dose-resposta e efeitos adversos de seu uso. Metodologia:Esta é uma revisão integrativa de literatura. Para busca de ensaios clínicos e outras revisões, utilizamos as bases científicas ScienceDirect, SciELO, BVS, LILACS, PubMed e MEDLINE, com as palavras-chave "probiotics", "treatment", "food allergy", "children", e "infant". Após a aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados quatro ensaios clínicos randomizados, cinco revisões e uma metanálise; a amostra de todos os estudos foi de lactentes com alergia à proteína do leite de vaca. Resultados:Os estudos apontaram que o uso de fórmula infantil extensamente hidrolisada com Lactobacillus rhamnosus, em doses de 1x106 a 5x108 cfu/g, é eficaz tanto em acelerar a melhora do eczema atópico, como em induzir tolerância em crianças na faixa de idade de 1 mês a 3 anos que não tenham reações anafiláticas ao leite de vaca. Conclusões:Há evidências escassas de que o uso de fórmula infantil extensamente hidrolisada com Lactobacillus rhamnosus, em doses de 1x10


Introduction:Food allergies are defined as an adverse immunological reaction that is repeated through exposure to a particular food. These reactions range from anaphylaxis (more severe) to gastrointestinal manifestations.Objective:To evaluate the effectiveness of probiotics in the treatment of food allergies in children, relieving symptoms or inducing tolerance, identifying the most effective strain, dosage and adverse effects. Methodology:This is an integrative literature review. We performed a systematic search using the keywords "probiotics", "treatment", "food allergy", "children", and "infant" in the following scientific databases: ScienceDirect, SciELO, BVS, LILACS, PubMed, and MEDLINE. After applying the exclusion criteria, we selected four randomized clinical trials, five reviews and one meta-analysis. In all of them, the children were diagnosed with cow's milk allergy. Results:The studies have indicated that the use of extensively hydrolysed milk formula with the addition of Lactobacillus rhamnosus with dosage ranging from 1x106 to 5x108 cfu/g is effective in inducing tolerance and reducing severity of eczema in infants with no history of anaphylactic symptoms. Conclusions:There is limited evidence that the use of extensively hydrolysed milk formula with the addition of Lactobacillus rhamnosus, at doses of 1x10


Introducción: las alergias alimentarias se definen como una reacción inmunológica adversa que se repite tras la exposición a un alimento concreto. Estas reacciones van desde la anafilaxia (la más grave) hasta las manifestaciones gastrointestinales.Objetivo:Evaluar la eficacia del suplemento con probióticos en el tratamiento de las alergias alimentarias en niños, en la reducción de los síntomas y/o en la adquisición de tolerancia, identificando la cepa más eficaz, la relación dosis-respuesta y los efectos adversos de su uso.Metodología: Se trata de una revisión bibliográfica integradora. Para la búsqueda de ensayos clínicos y otras revisiones se utilizaron las bases de datos científicas ScienceDirect, SciELO, BVS, LILACS, PubMed y MEDLINE, con las palabras clave "probiotics", "treatment", "food allergy", "children" y "infant". Después de aplicar los criterios de exclusión, se seleccionaron cuatro ensayos clínicos aleatorios, cinco revisiones y un metanálisis; la muestra de todos los estudios fue de lactantes con alergia a las proteínas de la leche de vaca. Resultados: Los estudios señalaron que el uso de fórmulas infantiles extensamente hidrolizadas con Lactobacillus rhamnosus, en dosis de 1x106 a 5x108 ufc/g, es eficaz tanto para acelerar la mejora del eczema atópico como para inducir la tolerancia en niños de entre 1 mes y 3 años de edad que no presentan reacciones anafilácticas a la leche de vaca.Conclusiones: existen pruebas limitadas de que el uso de fórmulas infantiles extensamente hidrolizadas con Lactobacillus rhamnosus, en dosis de 1x10


Subject(s)
Milk Hypersensitivity , Probiotics , Food Hypersensitivity , Brazil , Efficacy
8.
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(1): 28-36, Jan.-Apr. 2021. tab
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1250150

ABSTRACT

INTRODUCTION: Cow's milk protein allergy requires changes in family habits to maintain children's health. OBJECTIVE: This study evaluated the effects of cow's milk protein allergy on the health of children, the quality of life of parents and children, and the adopted parental styles. METHODS: Control case study. The case group consisted of children with cow's milk protein allergy, from eight months to five years old, and those guardians, and the Control Group, for healthy children of the same age group, and their parents. The quality of life of the child (TNO-AZL Preschool Children Quality of Life) and the caregiver (SF-36) were evaluated; parental style (Parental Beliefs and Care Practices Scale); and socioeconomic and health data of the child. The Mann-Whitney test was used to compare the groups (p <0.05). RESULTS: 76 dyads from the case group and 44 from the control group participated. Children with cow's milk protein allergy had a lower quality of life in the health dimension, worse nutritional status, followed up with a larger number of health professionals. Those in charge of the case group offered less body stimulation to the children. Those in the control group had a lower quality of emotional life CONCLUSIONS: Cow's milk protein allergy had an impact on the health and nutritional status of children, on the corporal stimulation received by the children, and on the quality of emotional life of those guardians.


INTRODUÇÃO: A alergia à proteína do leite de vaca requer alterações dos hábitos familiares para manutenção das condições de saúde das crianças. OBJETIVO: Este estudo analisou os efeitos da alergia à proteína do leite de vaca sobre a saúde de crianças, qualidade de vida de responsáveis e crianças e sobre os estilos parentais adotados. MÉTODO: Estudo caso controle. O grupo caso foi constituído por crianças com alergia à proteína do leite de vaca, de oito meses a cinco anos de idade, e seus responsáveis, e o Grupo Controle, por crianças saudáveis, de mesma faixa etária, e seus responsáveis. Foram avaliadas a qualidade de vida da criança (TNO-AZL Preschool Children Quality of Life) e do responsável (SF-36); estilo parental (Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado); e dados socioeconômicos e de saúde da criança. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os grupos (p <0,05). RESULTADOS: Participaram 26 díades do grupo caso e 44 do grupo controle. Crianças com alergia proteína do leite de vaca apresentaram menor qualidade de vida na dimensão saúde, pior estado nutricional, realizaram acompanhamento com maior número de profissionais da saúde. Os responsáveis do grupo caso ofereceram menor estimulação corporal às crianças. Responsáveis do grupo controle apresentaram menor qualidade de vida emocional. CONCLUSÃO: A alergia à proteína do leite de vaca impactou na saúde e no estado nutricional das crianças, na estimulação corporal recebida pelas crianças, e na qualidade de vida emocional dos responsáveis.


Subject(s)
Parent-Child Relations , Quality of Life , Proteins , Child Care , Child Health , Nutritional Status , Milk Hypersensitivity , Empathy
9.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(4): 415-422, out.dez.2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1382037

ABSTRACT

Objetivo: Cerca de 50% dos indivíduos com alergia ao leite de vaca e ao ovo podem tolerar esses alimentos em sua forma termicamente tratada. O consumo desses alimentos, mesmo que termicamente tratados, pode ampliar a variedade da dieta de crianças com alergia alimentar. O presente artigo tem como objetivo propor receitas culinárias com leite de vaca e ovo tratados termicamente para serem usadas em teste de provocação oral. Métodos: Alguns critérios foram adotados para elaboração das receitas: quantidade de proteína alergênica testada por porção (leite de vaca - 1,3 g; ovo - 2,0 g), tempo (30 minutos), temperatura de cocção (180 °C), os ingredientes que devem compor a receita (farinha de trigo como principal ingrediente), volume final da porção a ser oferecida, além de questões de ordem prática relacionadas ao preparo e oferta das preparações. Resultados: No total foram desenvolvidas dez receitas termicamente tratadas, sendo cinco com leite de vaca (três receitas de bolinho ­ básica, sem açúcar e sem ovo de galinha; duas receitas de tortinha salgada ­ básica e sem ovo de galinha) e cinco com ovo de galinha (três receitas de bolinho ­ básica, sem açúcar, e sem leite de vaca; duas receitas de tortinha salgada ­ básica e sem leite de vaca). Conclusão: É de extrema importância que o teste de provocação oral seja realizado de maneira rotineira e com preparações adequadas e padronizadas, e, em nosso conhecimento, esse é o primeiro estudo nacional que propõe várias receitas tratadas termicamente para auxiliar serviços especializados que atendem pacientes com alergia alimentar.


Objective: About 50% of individuals with cow's milk and egg allergies can tolerate these foods in their baked form. The consumption of these foods, even if baked, may expand the variety of the diet of children with food allergy. This article aims to propose recipes with baked milk and egg to be used in an oral food challenge. Methods: Some criteria were adopted for preparing the recipes: amount of allergenic protein tested per serving (cow's milk: 1.3 g; egg: 2.0 g), time (30 min), oven temperature (180 °C), the ingredients that should compose the recipe (wheat flour as the main ingredient), final volume of the serving to be provided, in addition to practical questions related to the preparation and provision of the recipes. Results: In total, ten baked recipes were developed, five with cow's milk (three cupcake recipes: regular, with no sugar and no egg; two savory muffin recipes: regular, with no egg) and five with egg (three cupcake recipes: regular, with no sugar and no cow's milk; two savory muffin recipes: regular, with no cow's milk). Conclusion: It is extremely important that the oral food challenge is performed routinely and with adequate and standardized recipes. To our knowledge, this is the first national study in Brazil that proposes several baked recipes to assist specialist services that treat patients with food allergy.


Subject(s)
Humans , Immunoglobulin E , Milk Hypersensitivity , Egg Hypersensitivity , Diet , Patients , Diagnostic Techniques and Procedures , Flour , Food , Food Hypersensitivity
10.
Rev Rene (Online) ; 21: e42929, 2020.
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1101371

ABSTRACT

RESUMO Objetivo compreender as repercussões da alergia à proteína do leite de vaca, sob a ótica materna. Métodos estudo qualitativo, realizado com nove mães, as quais foram localizadas em grupos do Facebook. Dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à análise de conteúdo. Resultados emergiram três categorias: Convivendo com o despreparo dos profissionais e serviços para diagnóstico e tratamento da alergia à proteína ao leite de vaca; Afastamento social: resultado do medo e da incompreensão; e A mãe no centro do cuidado. Conclusão a rigorosa restrição alimentar, decorrente da alergia à proteína do leite de vaca, repercute significativamente na vida de crianças e famílias, em especial das mães, desencadeando isolamento social da família e insegurança na utilização de serviços de saúde e educação, devido ao desconhecimento e despreparo de profissionais.


ABSTRACT Objective understanding the repercussions of cow's milk allergy from the perspective of mothers. Methods qualitative study, carried out with nine mothers who were found in Facebook groups. Data was collected through semi-structured interviews and submitted to content analysis. Results three categories emerged: living with the unpreparedness of health services and professionals to diagnose and treat allergies to cow's milk protein; social isolation: the result of fear and misunderstanding; and the mother as the central figure of care. Conclusion the rigorous alimentary restriction that results from allergies to the protein in cow's milk significantly reverberates in the lives of children and families, especially mothers, leading to the social isolation of the family and to insecurity in the use of health and education services, due to the lack of knowledge and preparation of the professionals.


Subject(s)
Social Support , Breast Feeding , Maternal and Child Health , Milk Hypersensitivity , Diet
11.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 29(3): 354-364, Sept.-Dec. 2019. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057551

ABSTRACT

INTRODUCTION: Cow´s milk protein allergy (CMPA) and lactose intolerance (LI) negatively affect the quality of life of patients and their families. OBJECTIVE: To analyse the perception parents of children with CMPA or LI regarding aspects of health, emphasizing their oral health and the factors involved in the treatment of allergy/food intolerance METHODS: Qualitative research employing focus groups, with a sample of 12 parents of children with CMPA or LI (two groups), including the participation of a researcher/moderator, an observer, and six participants in each group and a plan with guiding questions. Discourses were recorded and transcribed, and textual contents were processed in software IRAMUTEQ and analysed by the descendant hierarchical classification (DHC) technique, content analysis, and word cloud. RESULTS: Six categories were derived from DHC-multivariate analysis: (1) children formula, (2) oral health, (3) nutritional aspects, (4) treatment, (5) disease´s stigma, and (6) health services. The thematic axes were derived from nutritional, assistance, and care categories. Reports of different oral diseases were given by parents regarding food allergy or intolerance in their children, such as frequent caries, teeth spots, pain, and sensitive teeth. CONCLUSION: Parents´ perception of CMPA/LI in their children is affected by nutritional factors and the stigma caused by the disease, with special reference to the importance given to children´s oral health and reports about difficulties in the access to health services with multi-professional teams.


INTRODUÇÃO: A alergia a proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância à lactose (IL) afetam negativamente a qualidade de vida de pacientes e seus familiares. OBJETIVO: Analisar a percepção de pais de crianças com APVL ou IL, quanto aos aspectos de saúde, enfatizando sua saúde bucal, bem como, os fatores envolvidos no tratamento da alergia e intolerância alimentar. MÉTODO: Pesquisa qualitativa com emprego da técnica de grupo focal, com uma amostra de 12 pais de crianças com APLV ou IL (dois grupos), incluindo a participação de pesquisador/moderador, observador e seis participantes em cada grupo e um roteiro com questões norteadoras. Os discursos foram gravados e transcritos, os conteúdos textuais foram processados no software IRAMUTEQ e analisados pelas técnicas de Classificação Hierárquica Descendente (CHD), análise de conteúdo e nuvem de palavras. RESULTADOS: Seis clusters emergiram da análise multivariada pela CHD: (1) Fórmulas Infantis; (2) Saúde Bucal; (3) Aspectos Nutricionais; (4) Tratamento; (5) Estigma da Doença; (6) Serviços de Saúde. A partir dos clusters foram identificados três eixos temáticos: nutrição, atenção e assistência. Relatos de diferentes doenças bucais foram dados pelos pais, com relação à alergia ou intolerância alimentar em seus filhos, tais como: cárie frequente, manchas dentárias, dor e dentes sensíveis. CONCLUSÃO: A percepção dos pais de crianças com APLV/IL sofreram influência dos fatores nutricionais e do estigma que a doença apresenta, com especial importância dada para a saúde bucal de seus filhos, e relatos de dificuldades de acesso a serviços de saúde com equipes multiprofissionais.

12.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(1): 13-17, jan.mar.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381109

ABSTRACT

Introdução: O teste de provocação oral (TPO) é o método mais confiável para verificar a relação entre o consumo de um alimento e o desencadeamento de reações adversas. Dentre as dificuldades na realização do TPO, destaca-se o mascaramento dos alimentos em TPO duplo-cego, controlado por placebo (TPODCCP). Objetivo: O objetivo deste trabalho foi elaborar receitas para uso em TPO-DCCP com leite de vaca, soja, ovo e trigo. Métodos: A elaboração das receitas considerou a necessidade de mascaramento do alimento a ser testado, de modo que a receita real e o placebo fossem indistinguíveis. Foram considerados também a quantidade de alimento a ser testado e o volume final das preparações, bem como a hipoalergenicidade dos demais ingredientes utilizados. Resultados: Foram desenvolvidas cinco receitas para TPO-DCCP, sendo duas para testes com leite de vaca, e as outras para testes com soja, ovo e trigo. As receitas placebo e real ficaram semelhantes em relação às cores, texturas, consistências, sabores e aromas. Conclusão: As receitas aqui apresentadas são de preparo fácil e rápido e atendem à maioria dos critérios exigidos para uso em TPO com alimentos. Há, porém, a necessidade de testá-las em estudos de validação para verificarse a possibilidade de serem usadas em protocolos científicos.


Introduction: Oral food challenge (OFC) is the most reliable method to assess the relationship between food consumption and onset of adverse reactions. Among the difficulties in performing OFC there is the masking of food in double-blind, placebocontrolled OFC (DBPC-OFC). Objective: The objective of this study was to prepare recipes to be used in DBPC-OFC with cow's milk, soy, egg and wheat. Methods: Recipe preparation focused on the need of masking the food to be tested, so that actual and placebo recipes were indistinguishable. Also, the amount of food to be tested and the final volume of preparations were considered, and the hypoallergenicity of other ingredients, as well. Results: Five recipes were developed for DBPC-OFC, two for cow's milk tests and the others for soy, egg and wheat tests. Placebo and actual recipes were similar in color, texture, consistency, taste and flavor. Conclusion: The present recipes are quick and easy to prepare and meet most of the criteria required for use in OFC. However, there is the need to test them in validation studies to assess the possibility of use in scientific protocols.


Subject(s)
Humans , Placebos , Milk Hypersensitivity , Egg Hypersensitivity , Wheat Hypersensitivity , Taste , Diagnostic Techniques and Procedures , Diagnosis , Eating , Food , Food Hypersensitivity
13.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 7(1): 97-100, jan.-mar. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1005506

ABSTRACT

Introdução: a fenilcetonúria (PKU) é uma doença do metabolismo da fanilalanina cujo tratamento se baseia na introdução precoce de uma fórmula com restrição de fenilalanina. Relato do caso: uma menina, com diagnóstico de PKU a partir da triagem neonatal, com 82 dias de vida, recebeu tratamento dietético com fórmula com restrição de fenilalanina associada à fórmula láctea e desenvolveu alergia à proteína do leite de vaca (APLV) com sintomas cutâneos e gastrointestinais. Conclusão: o manejo dietético da PKU pode precipitar a ocorrência da APLV.


Introduction: Phenylketonuria (PKU) is a disease of the metabolism of phanylalanine whose treatment is based on the early introduction of a phenylalanine-restricted formula. Case report: A girl with 82 days of life with PKU diagnosis from neonatal screening received dietary treatment with a phenylalanine-restricted formula associated with the milk formula. She developed allergy to cow's milk protein (APLV) with cutaneous symptoms and gastrointestinal disorders. Conclusion: Dietary management of PKU may precipitate the occurrence of APLV.


Subject(s)
Phenylketonurias , Milk Hypersensitivity , Diet Therapy , Infant Formula
14.
Araçatuba; s.n; 2019. 115 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1051414

ABSTRACT

A alergia alimentar atualmente é considerada um problema de saúde pública. O objetivo nesta pesquisa foi analisar a prevalência de cárie dentária, o padrão de higiene bucal e o perfil salivar em crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) e intolerância à lactose (IL), bem como avaliar o consumo de fórmulas infantis suplementares destas crianças e a percepção de pais de crianças com APLV ou IL. Foi realizado um estudo epidemiológico transversal, com 300 crianças de 5-10 anos de um município da Região Sul do Brasil, nos anos de 2017 e 2018. Foi encaminhado um questionário validado aos responsáveis, sobre o consumo alimentar, doenças pré-existentes, uso de medicamentos e APLV ou IL. As crianças foram submetidas a exames clínicos (índices ceo, CPOD, Necessidade de Tratamento, Mancha Branca e IHOS). Foram coletadas amostras duplicadas de saliva estimuladas de todas as crianças com e sem APLV ou IL em uma outra data, entre 8h e 9h 30min e determinados os parâmetros bioquímicos: fluxo salivar, pH e concentrações de cálcio, fosfato e glicose salivar. Para se testar os índices ceo, CPOD, Mancha Branca, Mancha Ativa, Mancha Inativa, IHOS, pH, fluxo salivar, concentrações de cálcio, fosfato e glicose em relação aos grupos "com e sem APLV ou IL", empregou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney e, para a análise das associações entre as prevalências de cárie, manchas dentárias e higiene bucal entre os grupos, utilizou-se o teste do Qui-quadrado. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, com dois grupos focais de pais de crianças com APLV/IL, com a participação de pesquisador/moderador, observador e seis pais em cada grupo, empregando-se roteiro com questões norteadoras. Os discursos foram processados no software IRAMUTEQ e analisados pelas técnicas de Classificação Hierárquica Descendente (CHD), nuvem de palavras e análise de conteúdo. A prevalência de cárie nas crianças com APLV ou IL foi de 67,50% e 60,00%, enquanto para as sem APLV/IL foi 34,37% e 32,80%. O índice ceo médio nos alérgicos ou intolerantes foi 1,75±1,84, significativamente maior que o valor para as crianças sem alergia/intolerância (0,83±1,60) (p<0,001). O índice CPOD médio das crianças com APLV/IL foi de 0,46±1,01, e a população livre de cárie constitui-se de 40 crianças (80,00%), não portadoras de lesões cariosas, perdas dentárias por cárie e restaurações. Em relação à higiene bucal, entre as crianças com APLV/IL, o IHOS médio foi de 2,56±0,48, e no grupo sem alergia/intolerância, 2,31±0,43, e estes resultados podem ser considerados insatisfatórios para ambos os grupos avaliados (p<0,001). As crianças com APLV/IL apresentaram menor fluxo salivar, menor pH, e menores níveis de cálcio e fosfato quando comparadas às não alérgicas/intolerantes (p<0,001). Verificou-se associação significativa entre as manchas brancas e manchas ativas e o alto e moderado consumo de alimentos leite sem lactose e suco de soja (p<0,001). Na avaliação qualitativa, seis clusters emergiram da análise multivariada pela CHD: (1) Fórmulas Infantis; (2) Saúde Bucal; (3) Aspectos Nutricionais; (4) Tratamento; (5) Estigma da Doença; (6) Serviços de Saúde. Conclui-se que a cárie dentária na dentição decídua e permanente, o padrão de higiene bucal e o perfil salivar foram associadas a APLV ou IL, e o consumo de diferentes fórmulas infantis suplementares ofereceu maiores chances de ocorrência de lesões cariosas. A percepção dos pais em relação à saúde bucal dos filhos sofre influência dos fatores nutricionais e estigma que a doença apresenta, com relatos de diferentes agravos bucais, e dificuldades de acesso a serviços de saúde com equipes multiprofissionais(AU)


Food allergy is currently considered a public health problem. This study aimed to analyze the prevalence of dental caries, salivary profile and the quality of oral hygiene in children with cow's milk protein allergy (CMPA) and lactose intolerance (LI), as well the consumption of milk-based products and milk derivatives by these patients were investigated and the perception of parents' of children with CMPA or LI. A cross-sectional epidemiological study was undertaken with 300 children aged 5 to 10 years in a town in southern Brazil, in the years 2017 and 2018. A validated questionnaire was sent to those responsible for food consumption, systemic diseases, use of medications and CMPA or LI. The children were submitted to clinical exams (ceo indexes, DMFT, Treatment Needs, White Spot and OHIS). Duplicate samples of saliva were collected from all children with and without CMPA or LI on another date, between 8:00 a.m. and 9:30 a.m. and biochemical parameters were determined: salivary flow, pH and concentrations of calcium, phosphorus and salivary glucose. The Mann-Whitney unbiased test was employed for dmft, DMFT, White Spot, Active Spot, Inactive Spot, OHIS, pH, salivary flow, calcium, phosphorus, and glucose for groups with and without CMPA or LI. The chi-square test was used to analyze the associations (prevalence of caries, dental spots, and oral hygiene) among the groups. A qualitative research was carried out, considering two focal with parents of children with CMPA or LI, with the participation of researcher/moderator, observer and six parents in each group, using a guide with guiding questions. The textual contents were processed in the IRAMUTEQ software and analyzed by the Descending Hierarchical Classification (DHC), word cloud techniques and content analysis. The prevalence of caries in children with CMPA or LI was 67.50% and 60.00%, while for those without CMPA/LI was 34.37% and 32.80%.0% and 60.00%, while for those without APLV / IL it was 34.37% and 32.80%. The mean dmft score in the allergic or intolerant was 1.75±1.84, significantly higher than the value for children without allergy/intolerance (0.83±1.60) (p<0.001). The mean DMFT index of children with CMPA/LI was 0.46±1.01, and the caries-free population consisted of 40 children (80.00%), without carious lesions, dental caries and restorations. Regarding oral hygiene, OHIS mean was 2.56±0.48 among children with CMPA/LI, and in the group without allergy/intolerance, 2.31±0.43, and these results can be considered unsatisfactory for both groups evaluated (p<0,001). Children with CMPA/IL presented lower salivary flow, lower pH, and lower calcium and phosphorus levels when compared to non-allergic/intolerant (p<0.001). There was a significant association between white spots and active spots and the high and moderate consumption of lactose-free milk and soy milk fruit juice (p <0.001). In the qualitative evaluation, six clusters emerged from the multivariate analysis by DHC: (1) Infant Formulas; (2) Oral Health; (3) Nutritional Aspects; (4) Treatment; (5) Stigma of Disease; (6) Health Services. It was concluded that dental caries in the deciduous dentition and permanent dentition, the oral hygiene standards and the salivary profile were associated with CMPA or LI, and the consumption of different supplementary infant formulas offered a greater chance of occurrence of carious lesions. The perception of the parents' in relation to oral health of their children was influenced by the nutritional factors and the stigma that the disease presents, with reports of different oral complaints, and difficulties in accessing health services with multiprofessional teams(AU)


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adult , Middle Aged , Oral Health , Milk Hypersensitivity , Lactose Intolerance , Oral Hygiene , Dental Caries , Infant Formula
15.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(4): 441-446, out.dez.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381006

ABSTRACT

Introdução: Alergia alimentar é uma grande preocupação de saúde pública, pois afeta 3-5% dos adultos e 8% das crianças mundialmente. Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar mais comum em crianças. Reações alérgicas graves e fatais podem ocorrer em qualquer idade, e o tratamento consiste em remover o leite de vaca e seus derivados da dieta. A rotulagem adequada dos alimentos fornece informações sobre os ingredientes alergênicos. Objetivos: Avaliar a eficácia da dieta de eliminação em pacientes com APLV IgE-mediada e características dos sintomas após exposição acidental. Método: Estudo prospectivo com portadores de APLV IgE-mediada atendidos no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HC-FMUSP, sob dieta de restrição à proteína do leite de vaca. Os pacientes foram avaliados inicialmente através de entrevista oral e por contato telefônico, após 6 meses. Este estudo foi realizado antes que os atuais regulamentos brasileiros de rotulagem de alimentos entrassem em vigor. Resultados: Foram incluídos 23 pacientes. A idade média foi de 10,1 anos, e 14 (60,8%) eram do sexo masculino. Após 6 meses, 7 apresentaram reação alérgica após exposição acidental. Destes, 2 apresentaram reações graves após contato com baixos níveis de proteínas do leite. Os cuidadores de todos os pacientes confirmaram fazer leitura regular dos rótulos. No primeiro contato, 14 pacientes estavam sob restrição de alimentos com a informação "pode conter traços de leite" nos rótulos. Após 6 meses, apenas 7 ainda estavam mantendo esta restrição. Conclusão: Um grupo de pacientes permaneceu com dieta de restrição, inclusive a traços de leite, reiterando a importância da padronização e transparência em relação aos ingredientes alergênicos nos rótulos. Algumas reações ocorreram após a ingestão de alimentos derivados do leite, enfatizando a necessidade de reforço periódico da adesão à dieta de restrição e da prevenção em situações de risco, como festas e escola.


Introduction: Food allergy is a major public health concern, as it affects up to 3-5% of adults and 8% of children worldwide. Cow's milk protein allergy (CMPA) is the most common food allergy in young children. Severe and fatal allergic reactions may occur at any age, and treatment consists of removing cow's milk and its derivatives from the diet. Proper food labeling provides clear and accurate information about allergenic ingredients. Objectives: To evaluate the effectiveness of an elimination diet in IgE-mediated CMPA patients and features of symptoms after accidental exposure. Method: A prospective study with IgE-mediated CMPA patients treated at HC-FMUSP Clinical Immunology and Allergy Service, undergoing a cow's milk protein elimination diet. The patients were first evaluated through oral interview, then by telephone contact after 6 months. This study was conducted before current Brazilian food labeling regulations came into effect. Results: Twenty-three patients were enrolled. The mean age was 10.1 years, and 14 (60.8%) were male. After 6 months, 7 patients presented with allergic reaction after accidental exposure. Of those, 2 presented with severe reactions after exposure to low levels of milk protein. All patients' caregivers confirmed they read labels regularly. At the first contact, 14 patients were under restriction of foods which read "may contain traces of milk" on their label. After 6 months, 7 patients were still under such restriction. Conclusion: A group of patients still needed an elimination diet, including traces of milk, reinforcing the importance of standardization and transparency regarding allergenic ingredients in all labels. Some reactions occurred after intake of milk derivatives, emphasizing the need for periodic reinforcement of adherence to elimination diet and prevention in potentially risky situations, such as at parties and at school.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Allergens , Milk Hypersensitivity , Diet , Milk Proteins , Patients , Signs and Symptoms , Therapeutics , Immunoglobulin E , Public Health , Efficacy , Prospective Studies , Milk , Eating , Allergy and Immunology , Food , Food Hypersensitivity , Methods
16.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(2): 279-282, abr.jun.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380876

ABSTRACT

Objetivo: Relatar a evolução clínica de um escolar com alergia ao leite de vaca (ALV) que fez uso de leite de vaca processado em altas temperaturas (LVPAT). Descrição: H.B.M., sexo masculino, 7 anos, com ALV IgE mediada diagnosticada com 1 ano e 3 meses. Aos 2 anos foi submetido a teste de provocação oral (TPO) aberto para leite de vaca (LV) in natura, evoluindo com urticária, congestão nasal e vômito após a primeira dose (1 mL). Mãe relatou alguns episódios de exposição acidental ao LV acompanhados de sintomas. As Imunoglobulinas E para LV e frações mantiveram-se elevadas (IgE leite total: 4,69 KU/L) até os 6 anos, quando a criança realizou TPO com LVPAT, sob a forma de bolo, evoluindo sem intercorrências. Passou a consumir diariamente uma porção do bolo contendo leite processado durante 6 meses. Aos 7 anos e com IgEs específicas mais baixas (IgE específica leite total: 2,2 KU/L), realizou TPO com LV in natura sem sintomas, sendo liberado na dieta. Comentários: O uso do leite de vaca processado em altas temperaturas em pacientes com ALV IgE mediada é uma estratégia promissora com impacto na tolerância futura ao alimento, tendo resultados favoráveis com ênfase na qualidade de vida e inclusão social. No entanto, vale ressaltar a importância da avaliação individualizada dos pacientes e a segurança da equipe na aplicação desses protocolos, além de levar em consideração que a alergia pode ser transitória, mesmo sem o uso do leite processado.


Objective: To report the clinical evolution of a school-age boy with cow's milk allergy CMA) who made use of cow's milk processed at high temperatures (CMPHT). Description: H.B.M., male, 7 years old, was diagnosed with IgE-mediated CMA at 1 year and 3 months of age. At 2 years of age, the patient underwent an open oral food challenge for raw cow's milk (CM) and developed urticaria, nasal congestion and vomiting after the first dose (1 mL). The mother reported some episodes of accidental exposure to CM, accompanied by symptoms. Specific IgEs against CM and its fractions remained elevated (total cow's milk: 4.69 KU/L) until 6 years of age, when the patient underwent a new oral food challenge for CMPHT, in the form of a cake, without symptoms. He then began to consume a portion of cake containing baked milk daily, for 6 months. At the age of 7 and with lower levels of specific IgEs (total cow's milk: 2.2 KU/L), he underwent another oral food challenge for raw CM, without symptoms. An unrestricted diet was then authorized. Comments: The use of cow's milk processed at high temperatures in patients with IgE-mediated cow's milk allergy is a promising strategy, with impact on future food tolerance, favorable results, with emphasis on quality of life and social inclusion. However, an individualized assessment of each patient is extremely important, as is the confidence of the team while applying these protocols. It should be taken into consideration that the allergy may be transient even without the use of processed milk.


Subject(s)
Humans , Male , Child , Milk Hypersensitivity , Milk , Quality of Life , Signs and Symptoms , Urticaria , Vomiting , Immunoglobulin E , Clinical Evolution , Health Strategies , Diet , Food , Hot Temperature
17.
J. pediatr. (Rio J.) ; 94(3): 279-285, May-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-954621

ABSTRACT

Abstract Objective To compare serum concentrations of specific IgE and mean papule diameters induced in the immediate skin reactivity test with cow's milk and its fractions with results of the oral challenge test, and to establish cutoff points capable of predicting clinical reactivity to cow's milk in patients treated at a referral service. Methods One hundred and twenty-two children (median of 17 months) with a history of immediate reactions to cow's milk and presence of specific IgE for cow's milk and/or its fractions (positive skin and/or IgE serum tests) were submitted to open oral challenge test with cow's milk. Results The oral challenge test was positive in 59.8% of the children, 49% of whom were males. Serum levels of specific IgE, as well as mean cow's milk papule diameters, were significantly higher in allergic patients (medians: 3.39 kUA/L vs. 1.16 kUA/L, 2.5 mm vs. 0 mm). The optimal cutoff points (Youden's index) of serum IgE specific for cow's milk and its fractions capable of predicting cow's milk reactivity (positive oral challenge test) were: 5.17 kUA/L for cow's milk, 0.95 kUA/L for α-lactalbumin, 0.82 kUA/L for β-lactoglobulin, and 0.72 kUA/L for casein, whereas for papule diameters the cutoff points were 3.5 mm for cow's milk and 6.5 mm, 9.0 mm, and 3.0 mm for the α-lactalbumin, β-lactoglobulin, and casein fractions, respectively. Conclusions The cutoff points capable of predicting clinical reactivity to cow's milk were: 5.17 kUA/L for serum-specific IgE and 3.5 mm for papule diameter measurement, values considered discriminatory for the diagnosis of cow's milk allergy.


Resumo Objetivo Comparar concentrações séricas de IgE específica e diâmetros médios das pápulas induzidas no teste cutâneo de leitura imediata com leite de vaca e suas frações com resultados do teste de provocação oral e estabelecer pontos de corte, capazes de predizer reatividade clínica ao leite de vaca em pacientes atendidos em um serviço de referência. Métodos Cento e vinte e duas crianças (mediana 17 meses), com história de reações imediatas ao leite de vaca e presença de IgE específicas para leite de vaca e/ou frações (testes cutâneos e/ou IgE sérica positivos) foram submetidas ao teste de provocação oral aberto com leite de vaca. Resultados O teste de provocação oral foi positivo em 59,8% das crianças, 49% eram do sexo masculino. Os níveis séricos de IgE específica, assim como os diâmetros médios das pápulas para leite de vaca, foram significantemente maiores nos alérgicos (medianas: 3,39kUA/L vs. 1,16 kUA/L; 2,5 mm vs. 0 mm). Os "pontos de corte ótimos" (Índice de Youden) das IgE séricas específicas para o leite de vaca e suas frações capazes de predizer a reatividade ao leite de vaca (teste de provocação oral positivo) foram: 5,17kUA/L para o leite de vaca, 0,95 kUA/L para α-lactoalbumina, 0,82kUA/L para β-lactoglobulina e 0,72kUA/L para caseína e para os diâmetros de pápulas foram 3,5 mm para leite de vaca e 6,5 mm, 9,0 mm e 3,0 mm para as frações α-lactoalbumina, β-lactoglobulina e caseína, respectivamente. Conclusões Os níveis de corte capazes de predizer reatividade clínica ao leite de vaca foram: 5,17kUA/L para IgE sérica específica e 3,5 mm para a medida do diâmetro da pápula, valores considerados discriminatórios para o diagnóstico da alergia ao leite de vaca.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Immunoglobulin E/blood , Skin Tests/methods , Milk Hypersensitivity/diagnosis , Case-Control Studies , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , ROC Curve , Milk Hypersensitivity/blood , Sensitivity and Specificity , Data Accuracy
18.
Braspen J ; 32(1): 68-77, jan.-mar. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-847972

ABSTRACT

Objetivo: Analisar o conhecimento científico dos nutricionistas das Unidades Básicas de Saúde, dos Núcleos Regionais de Atendimento Domiciliar e de Área Clínica da rede pública de saúde do Distrito Federal sobre o tratamento nutricional da alergia ao leite de vaca em lactentes. Método: Estudo transversal analítico realizado com 48 nutricionistas. Resultados: Todas as nutricionistas são do sexo feminino e 72,91% têm especialização em nutrição infantil e em outras áreas e 70,80% trabalham 40 horas/semana. Não há associação estatisticamente significativa entre o grau de especialização das nutricionistas e a frequência de atendimento aos lactentes (p=0,6603) e nem entre a jornada de trabalho com a frequência de atendimento (p=0,4647). As nutricionistas que atuam em Clínica apresentaram maior nível de acertos nas práticas de tratamento e conhecimento, seguidas das de Unidades Básicas de Saúde. Conclusão: As nutricionistas das três áreas demonstraram amplo conhecimento sobre os protocolos e práticas relacionadas ao tratamento da alergia. Participação em capacitações, acesso a informações e pesquisas científicas podem contribuir para um tratamento mais efetivo e de qualidade.(AU)


Objective: To analyze the scientific knowledge of the nutritionists of the Basic Health Units, the Regional Centers for Home Care and the Clinical Area of the public health system of the Federal District about the nutritional treatment of cow's milk allergy in infants. Methods: An analytical cross-sectional study with 48 nutritionists. Results: All nutritionists are female and 72.91% specialize in child nutrition and other areas and 70.80% work 40 hours a week. There was no statistically significant association between the degree of specialization of nutritionists and the frequency of care for infants (p=0.6603) or between the working day and attendance frequency (p=0.4647). Nutritionists who work in Clinic presented a higher level of correctness in treatment and knowledge practices, followed by Basic Health Units. Conclusion: Nutritionists in the three areas showed a broad knowledge of the protocols and practices related to the treatment of allergy. Participation in training, access to information and scientific research can contribute to a more effective and quality treatment.(AU)


Subject(s)
Humans , Health Centers , Milk Hypersensitivity/diet therapy , Milk Substitutes/administration & dosage , Nutritionists/education , Cross-Sectional Studies/instrumentation , Surveys and Questionnaires , Infant Food
19.
Porto Alegre; s.n; 2017. 63 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1282215

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O leite de vaca é a maior causa de alergia alimentar na infância. O teste de provocação oral duplo cego placebo controlado (TPODCPC) é considerado padrão ouro no diagnóstico, mas dificuldades relacionadas à sua realização têm estimulado a utilização dos testes cutâneos de leitura imediata (TCLI) complementando a história clínica como alternativa no diagnóstico. OBJETIVO: avaliar a efetividade deste meio diagnóstico em crianças com alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) atendidas em hospital terciário. MÉTODOS: os dados de anamnese e os resultados dos TCLI foram extraídos dos registros dos prontuários médicos em estudo observacional, transversal, retrospectivo. Os reagentes utilizados foram extrato alergênico comercial e leite de vaca in natura. RESULTADOS: Foram incluídas 103 crianças, com mediana de idade de 41,2 (24,0;72,0) meses. Como desfecho, avaliou-se a presença de sintomas relacionados à alergia ao leite de vaca mediante seu consumo. A maioria das crianças com história pouco sugestiva de APLV e resultados dos testes negativos (79 crianças) foi orientada a introduzir o leite de vaca em domicílio. Entre elas, três (3,8%) apresentaram reações leves (diarreia e eczema) e não houve relato de anafilaxia. Considerando o valor de cut off de 3 mm para os TCLI, os dois extratos alergênicos demostraram ser úteis na avaliação das crianças com APLV, mas o leite de vaca in natura mostrou melhor sensibilidade (86,4%) e maior valor preditivo negativo (96,2%) quando comparado ao extrato alergênico comercial (IC95%). A análise da história clínica complementada pelos resultados dos TCLI possibilitou reintroduzir o leite de vaca em 81 crianças (78,6%), sem necessidade de teste de provocação...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Unified Health System , Brazil , Public Health , Milk Hypersensitivity
20.
Arq. gastroenterol ; 53(4): 262-266, Oct.-Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-794593

ABSTRACT

ABSTRACT Background Allergic proctocolitis is a disease that affects infants in the first months. The change in feed is the primary factor for clinical improvement and maintenance of the nutritional status of the infant. Objective Study the anthropometric evolution of infants with allergic proctocolitis at diagnosis and 1 to 6 months after nutritional intervention. Methods A retrospective cohort of infants with allergic proctocolitis diagnosis followed at the Pediatric Gastroenterology Institute of São Paulo (IGASTROPED), Brazil. The database with clinical, therapeutic and anthropometric data was obtained from medical records of outpatient infants. The therapeutic intervention was characterized by 1) exclusive breastfeeding with maternal exclusion diet of the six allergens (EBF-MED) or 2) no breastfeeding and use of hypoallergenic formulas. Results Of the 44 infants diagnosed with allergic proctocolitis, 23 were female. The median age of the infants was 3.5 months at the time of admission and 6 months after the intervention. The main clinical complaint was hematochezia with or without other symptoms of allergic proctocolitis. No difference was shown in the infants anthropometric evaluation between the two diets. Conclusion The duration of the allergic proctocolitis did not induce worsening of the infants nutritional status. Importantly, both nutritional interventions were able to keep the infants within the growth channel and resulted in the total clinical symptoms remission. Considering the fundamental mother-child link promoted by breastfeeding, the present data highlights the beneficial role of EBF-MED on the nutritional status of infants diagnosed with allergic proctocolitis in addition to the lower cost that breastfeeding brings compared the use of hypoallergenic formulas.


RESUMO Contexto Proctocolite alérgica é uma enfermidade que afeta lactentes nos primeiros meses. A modificação na alimentação é o fator primordial para melhora do quadro e manutenção do estado nutricional do lactente. Objetivo Avaliar a evolução antropométrica de lactentes com proctocolite alérgica no momento do diagnóstico e 1 a 6 meses após a intervenção nutricional. Métodos Coorte retrospectiva de lactentes com diagnóstico de proctocolite alérgica acompanhados no Instituto de Gastroenterologia Pediátrica de São Paulo (IGASTROPED), Brasil. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários de lactentes atendidos ambulatorialmente, coletando-se informações acerca do diagnóstico clínico, conduta terapêutica e dados antropométricos. A intervenção terapêutica foi caracterizada 1) aleitamento materno exclusivo com dieta de exclusão materna de seis alérgenos (AME-DEM) 2) fórmulas hipoalergênicas. Resultados Dos 44 lactentes diagnosticados com proctocolite alérgica, 23 eram do sexo feminino. A mediana de idade dos lactentes foi de 3,5 meses no momento da admissão e de 6 meses após a intervenção. A queixa clínica principal foi hematoquezia associada ou não a outros sintomas da proctocolite alérgica. Não houve diferença estatística na avaliação antropométrica dos lactentes em ambas as dietas. Conclusão A vigência da proctocolite alérgica não provocou agravo do estado nutricional dos lactentes e apesar de diferentes intervenções nutricionais, os lactentes se mantiveram dentro do canal de crescimento e ocasionou o desaparecimento total dos sintomas clínicos. A despeito destes resultados, destaca-se o papel benéfico do AME-DEM no processo de manutenção do estado nutricional do lactente e do vínculo mãe e filho, além do menor custo que o aleitamento materno traz comparado a utilização de fórmulas hipoalergênicas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Proctocolitis/therapy , Breast Feeding , Infant Nutrition Disorders/therapy , Nutritional Status , Proctocolitis/complications , Proctocolitis/diagnosis , Infant Nutrition Disorders/etiology , Anthropometry , Retrospective Studies , Milk Hypersensitivity , Early Diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL